O ovo é um dos alimentos que está sempre na pauta dos polêmicos. Eu não consigo entender como podem ter medo de consumir ovos todos os dias, mas não ter medo de comer salgado na padaria, refrigerante no almoço e pão com margarina pela manhã… mas tudo bem! rs

Então, produção, já pode esclarecer para quem ainda tem dúvida, que o ovo não faz mal! Lembrem-se que tudo o que vem da natureza, absolutamente tudo, pode e deve ser consumido (obviamente que na sua forma mais natural ou seja, frutas pequenas e não gigantes e mutantes por exemplo). O que vai determinar o quanto de cada alimento será a sua condição de saúde Ex. Diabéticos não podem abusar de frutas,  quem quer emagrecer não deve abusar de raízes… já quem quer ganhar massa magra, manda bala. Entendem?

Portanto, estou aqui para falar o porquê o ovo pode e deve ser consumido por todos que não apresentam alergia à ele, claro… e a quantidade de ovos não será um problema, a não ser que você apresente alguma individualidade metabólica e, isso, quem vai observar em você será o seu nutricionista ok?

Vamos lá, benefícios do ovo:

  • Colina para o cérebro.
  • Proteína para a construção e(ou) manutenção de todos os nossos tecidos
  • Gordura para a produção de hormônios & saciedade
  • Vitaminas importantes (A, B, D & E… olha a D ai minha gente)
  • Minerais (Ferro, Fósforo, Zinco, Selênio…)

TORTA DE ATUM LOW CARB

Por @deliciaslowcarb 

 INGREDIENTES
Recheio
– 2 latas de atum (escorra o óleo ou a água)
– 1 cebola pequena picada
– 1 tomate pequeno sem semente picado
– Sal rosa, pimenta, orégano, cheiro verde e demais temperos a gosto

Massa
– 4 ovos inteiros
– 200 ml de creme de leite fresco OU leite de castanha de caju sem açúcar OU leite de amêndoas
– 150gr de queijo mussarela – Pode ser mussarela de búfala
– Sal rosa
– 1 colher de chá de fermento em pó
– Parmesão para polvilhar
– Azeite para untar a forma

MODO DE PREPARO
1.
Misturar todos os ingredientes do recheio.
2. Bater no liquidificador todos os ingredientes da massa, deixando o fermento por último.
3. Distribua metade da massa em uma forma untada com azeite.
4. Coloque todo o recheio, complete com a outra metade da massa.
5. Polvilhe parmesão ralado e leve ao forno pré aquecido a 200° por 30 minutos ou até dourar.

INTESTINO X CÉREBRO. ENTENDA ESTA RELAÇÃO

Adaptado de Dr. Mohamed Barakat @doutorbarakat 

O intestino é considerado o nosso segundo cérebro. Caso ele não funcione bem, todo o nosso organismo será comprometido – ou seja, ele tem impacto na saúde física e mental. Mas, por quê?
É fundamental entender esta conexão com a mente. É no intestino que ocorre a produção da maior parte de serotonina – um importante neurotransmissor – a ser utilizada pelo corpo. Quando liberada no organismo representa importantes funções: atua na regulação do sono, humor e vias sensoriais de nosso corpo, controlando também a sensação de saciedade.

Ela exerce a sua ação biológica através da ligação ao receptor de serotonina (HTR). Um intestino que não funciona corretamente deixa de nutrir o organismo e entre os prejuízos também está a queda na produção de serotonina. Portanto, este quadro, aliado à uma predisposição genética, e um ambiente favorável para desencadear doenças como a depressão… Ambiente este rico em estresse, situações que gerem ansiedade e  tristeza. Tudo isso intimamente relacionado com a saúde mental – que inclusive dá vida ao nosso pilar – equilíbrio corpo, mente e espírito.

Para controlar processos depressivos, que geralmente estão acompanhados por estresse, é recomendado o consumo alimentos ricos em triptofano, pois o primeiro ajuda a diminuir a ansiedade, perturbações do sono e crises depressivas. Existem alimentos que contêm triptofano e são muito importantes para manter regulares os níveis de serotonina. Esse equilíbrio é benéfico para nossa saúde porque contribuem para o bom humor e sensação de bem-estar. Dentre eles estão carne, peixe, ovo, damasco, castanha de caju, amêndoa, abacate, banana, couve-flor…

Intestino saudável é sinônimo de humor 100%, corpo nutrido e saúde física e mental em dia.

SOBRE ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS: O MEU PONTO DE VISTA

Muito se fala, principalmente nas redes sociais, sobre o que seria a melhor estratégia de todas. Porém vejo que é gente demais reclamando, brigando e discutindo… pela mesma coisa! Todo mundo quer – a gente espera – a saúde e o sucesso do paciente, certo? Pois bem, venho aqui explicar o que são estratégias nutricionais para mim.

Existe uma estratégia melhor do que a outra? Quem é “paleo” não pode comer arroz & feijão ou quem é Low Carb precisa condenar a tapioca? Quem come “comida de verdade” tem que excluir quinoa? Calma… não é bem por ai. Vamos começar do beabá. O que é comida! Na minha opinião, comida é tudo o que te fornece nutrientes de verdade, e que vem da natureza. Ponto.

Dentro deste mundo de alimentos, escolhemos quais iremos usar, quanto e em que momento, e tudo isso depende do paciente. Quem conduz a dieta é o paciente e não o nutricionista! Não estou dizendo que vou fazer todas as vontades do meu paciente, claro que não… mas se a pessoa não se sente bem treinando em Jejum, por que vou faze-la treinar em Jejum? Se a pessoa tem “boca nervosa” e “gosta” de comer de 3h em 3h, vou insistir para que ela coma apenas quando ela sente fome, sendo que ela ainda nem sabe diferenciar o a fome da vontade de comer? E se o meu paciente é extremamente magro ou tem depressão? Vou fazer uma super Low Carb com ele? É claro que não! Entendem que não existe uma única conduta a seguir?

Se meu paciente é super magro, vou usar mel, frutas & tapioca para aumentar sua Insulina.
Se meu paciente quer comer de 3h em 3h… eu vou ensinar o que ele deve comer a cada 3h…
Se meu paciente tem depressão, não vou entrar em cetose com ele.
Se meu paciente é diabético… ai é óbvio que entraremos em Low Carb!
Se meu paciente tem problemas para pegar no sono, vou colocar carboidrato antes de dormir.
Se meu paciente viaja muito, prefiro que leve a bolachinha de arroz do que coma o pão no hotel…
Se meu paciente quer emagrecer, vou primeiro de tudo, arrumar o que ele come dando comida de verdade… sem um monte de industrializados e, é claro que aí, a dieta vai automaticamente, ter menos carboidratos.

Entendem a individualidade da coisa?
O único coeficiente comum em todas as estratégias que eu utilizo é que, em momento algum estarei falando de comer industrializados ou multi processados. No máximo, alguns suplementos, quando necessário.
O que precisamos mesmo, em qualquer conduta, é restringir a alimentação do paciente à comida de verdade. E comida de verdade vem da natureza. Sem terrorismo… sem comer salsicha ao invés de frutas no hotel só porque está em Low Carb… Sem comer barra de proteína ao invés de água de coco no avião, só porque está em Low Carb… sem forçar nada só porque “Low Carb” está na moda. Primeiro, coma comida. Depois a gente organiza essa comida toda… entendem? Não existe estratégia certa ou errada. Não existe estratégia melhor ou pior. Existe momento de dieta. Existe conhecer o próprio organismo, reconhecer a sua fome, seus limites, suas preferências… Existe se interessar! Se esforçar! Se dedicar… e confiar. Perguntar. Entender.

E para finalizar, um texto muito bacana da minha amiga e excelente nutricionista Fernanda Muller ( @nutrinandamuller )

” Acredito que “low carb”, é a alimentação natural do ser humano, haja visto que a natureza não oferece alimentos prontos com grande quantidade de amido! Você precisa, no mínimo, cozinhar (no caso de cereais e tubérculos!). Se eu BASEAR minha alimentação em verduras, legumes, frutas da minha região (e não sucos), sementes, castanhas, gorduras boas e a proteína adequada à minha individualidade, comendo apenas com fome (e não por ócio, por hábito ou horários convencionais), com certeza fico abaixo das recomendações das diretrizes brasileiras em relação ao percentual de carboidratos. Ontem no metrô vi uma mãe com um filho no colo e ele comia um pacote de biscoito doce e bebia chá mate industrializado cheio de açúcar (poderia ser um suco de caixinha ou achocolatado, dá na mesma!), e refleti: “isso é o normal da maioria das pessoas aqui no Brasil”. É isso é o que queremos mudar, sabe?! Mostrar o quão ruim é ter farinhas e açúcares como a base da alimentação (sem contar o monte de química que vem junto!). Queremos mostrar que isso não é legal, mesmo se o pacote de biscoito vier escrito “light” “Fitness” “integral” ou “zero gordura”, isso não importa e não muda nada. Queremos alertar que isso não é normal! O que não significa que todas as pessoas devam fazer uma dieta super low carb (ou até cetogenica), mas não faça como chitãozinho&xororó, não disfarce as evidências: essa estratégia é fundamental para uma parcela de pessoas com doenças que exigem um consumo baixíssimo de carboidrato para ter qualidade de vida e menos complicações! “

VAMOS FALAR SOBRE ADOÇANTES?

Texto adaptado de Nutricionista Fernanda Scheer @fernandascheernutri

Embora muitas pessoas já tenham conhecimento dos efeitos nocivos dos adoçantes artificiais, muitos não entendem muito bem o porque, e também ficam super na dúvida de quais são bons, quais são ruins… Como sempre digo em consulta, o ideal mesmo é a gente habituar o nosso paladar a sentir o sabor natural de todo e qualquer alimento. Sentir o sabor do café, do cacau, da salada… não estou falando para deixar de temperar suas verduras e legumes, claro que não… temos que usar e abusar deles, pois é o que faz a comida ser realmente saborosa, realçando sabores e adicionando saúde. Mas temperar é diferente de entupir tudo de sal & açúcar, que é o que o brasileiro mais faz (e americanos nem se fala né rs)

Mas, agora, vamos falar um pouco mais sobre a sucralose. Ainda recebo muitos pacientes fazendo uso desse tipo de adoçante, pensando ser uma boa opção. E este é o ponto que mais pego no pé de vocês… saber é poder! Comer batata frita sabendo que não é legal, tudo bem. Isso porque não será algo corriqueiro. Já comer barra de cereal ou adoçar com adoçantes ruins, achando que é bacana… ai sim mora o perigo, certo?! Então, vamos falar da Sucralose

  • Possui efeitos adversos na tireóide – uma vez que contém cloro em sua composição, substância que prejudica a absorção de iodo. E iodo é um nutriente fundamental para o bom funcionamento tireoidiano.
  • Piora do quadro de disbiose intenstinal – a sucralose pode destruir até 50% das bactérias benefícas do intestino – o que pode causar desconfortos intestinais, prejudicar a produção de serotonina (aumentando ansiedade) e denotar a imunidade… (Conseguem começar a entender que o buraco é bem mais embaixo…?!)
  • Alguns estudos – sérios – mostram relação com câncer e diabetes.
  • E, por incrível que pareça, há grande relação com o aumento da compulsão alimentar e sobrepeso.

Minhas sugestões para substituição e acredito que a sugestão de todas as nutricionistas funcionais são:

  • Stevia (Ela é diferente sim, habitue seu paladar. O nosso paladar é 100% adaptável e, na minha opinião, a Stevia cai super bem com suco de limão, maracujá, iogurtes… só realmente fica a desejar no cafezinho)
  • Xilitol & Eritritol (Que apesar dos nomes estranhos, são boas opções de adoçantes naturais)
  • Taumatina
  • Monk fruit (Fruta do Monge, mais conhecido nos EUA).

Lembrando que até esses podem ter efeitos negativos quando consumidos em excesso, por isso, bom senso no uso, sempre! E, dependendo do seu objetivo e estado de saúde, você também pode usar pequenas quantidades de açúcar de coco, açúcar demerara, açúcar mascavo, Maple, agave, mel ou melado.

E, segue aqui o link para leitura complementar com bastante embasamento para quem interessar!

E, aqui, esta imagem bacana que encontrei para ilustrar alguns adoçantes (via Ana Paula Pujol)